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Division BEE > Biodiversity & Ecology > Vol.6 > Article 5.3 |
Biodiversity & Ecology
Journal of the Division Biodiversity, Evolution and Ecology of Plants , Institute for Plant Science and Microbiology, University of Hamburg.
Food security Research article Open Access Diversity of wild herbaceous legumes in Southern Africa, their associated root nodule bacteria, and insect pests English Portuguese Resumo: Os modelos de alterações climáticas prevêem que a maior parte do Sul de África, incluindo o Botswana e a Namíbia, irá sofrer stress hídrico e um aumento da temperatura severos. Plantas silvestres fi xadoras de azoto e tolerantes à seca, com bactérias simbiontes tolerantes ao calor, poderão ser uma fonte de mitigação para campos de pastagem ricos em nutrientes e fertilidade do solo. Leguminosas herbáceas poderão ser desenvolvidas em plantas forrageiras que são resilientes aos efeitos das alterações climáticas. Assim, o propósito do estudo foi avaliar a diversidade de leguminosas herbáceas silvestres no Noroeste e Nordeste do Botswana, Norte da Namíbia e Cabo Norte da África do Sul. Foram avaliadas quanto à nodulação, danos por insectos e bactérias dos nódulos radiculares foram isoladas, algumas identifi cadas e autenticadas nos seus hospedeiros homólogos. Na Namíbia, bactérias da rizosfera foram isoladas e caracterizadas. Pela primeira vez, foi demonstrado que uma grande variedade de legumes silvestres estava nodulada na área de estudo. As espécies de plantas comuns incluiram, entre outras, Chamaecrista bieinsis (Stey.) Lock, Chamaecrista absus (L.) Irwin e Barneby, Zornia glochidata DC., bem como diversas espécies de Crotalaria e Indigofera. O besouro Sphenoptera sp. danifi cou mais de 90% de Indigofera sp. em Lecheng. As bactérias isoladas eram bactérias típicas promotoras de crescimento vegetal, maioritariamente pertencentes aos géneros Bacillus e Brevibacillus, com menos espécies de rizóbios. Tais bactérias podem ser inoculantes valiosos para legumes e cereais, respectivamente. No geral, os resultados deste estudo destacam o potencial das leguminosas herbáceas na mitigação dos efeitos das alterações climáticas através do uso de inoculantes como biofertilizantes e de culturas alternadas, as quais modulam a infestação por pragas, levando a um menor uso de pesticidas químicos.
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