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Biodiversity & Ecology
Journal of the Division Biodiversity, Evolution and Ecology of Plants , Institute for Plant Science and Microbiology, University of Hamburg.
Forest resources Research article Open Access Artificial and assisted natural regeneration of socio-economically important southern African tree species English Portuguese Resumo: Diversas espécies de árvores autóctones de importância socio-económica no Sul de África demonstram uma regeneração natural limitada quando ameaçadas pela conversão de terras e sobreexploração. A regeneração assistida de árvores é necessária para permitir o uso sustentável dos recursos fl orestais, através da regeneração artifi cial em viveiros e da regeneração natural assistida em fl orestas. Cinco estudos sobre a regeneração artifi cial e natural assistida de árvores autóctones de fruto e produtoras de madeira foram realizados de forma independente uns dos outros no Botswana, Namíbia e África do Sul. O objectivo foi investigar e melhorar o cultivo de plântulas, em especial ao testar o efeito da temperatura e dos diferentes pré-tratamentos de sementes na germinação em incubadoras, e o efeito da inoculação do solo com bactérias promotoras do crescimento de plantas em condições de viveiro. Um estudo comparou sementeira directa com plantio de natuenriquecimento em fl oresta. Os testes de germinação mostraram que as sementes da maioria das espécies indígenas testadas devem ter, pelo menos, seis semanas para germinar, com excepção da Bauhinia petersiana. O pré-tratamento de sementes, em especial o seu corte e/ou imersão, pode melhorar a germinação de Strychnos cocculoides (+17%), Dialium englerianum (+68%), Erythrophleum africanum (+22%), e P. angolensis (+24%). As sementes de Guibourtia coleosperma germinam bem sem qualquer tratamento. A taxa de germinação de sementes de P. angolensis melhorou (+21%) após a inoculação do solo com bacterias fi xadoras de azoto e promotoras do crescimento de plantas. A importante árvore de fruto Schinziophyton rautanenii mostrou uma baixa germinação por semente (7% a 30%), mas o uso de estacas de S. rautanenii resultou numa taxa de sobrevivência de 100% após cerca de seis meses. A colocação de sementes na fl oresta e a sua cobertura com solo resultou em mais plântulas sobreviventes que através do plantio, devido aos danos causados por roedores. Futuros estudos de viveiro deverão concentrar-se na propagação vegetativa e nas condições óptimas para o crescimento de plântulas e o estabelecimento de potenciais espécies arbóreas agrofl orestais, ainda que uma série de técnicas de regeneração natural assistida continue por testar em fl orestas na região.
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